Cemitérios são energeticamente perigosos para os Umbandistas?


Com certeza esse é um assunto polemico, que não é esclarecido para muitos Umbandistas, envolvendo outras visões como a dos espíritas e algumas nações, que os filhos, não podem nem passar próximo ao cemitério.

Aqui trataremos de Umbanda, a nossa Umbanda, do dia a dia dos terreiros, respeitando sempre as demais visões e os seus fundamentos.

O que é o cemitério (calunga pequena)

Muitos colocam que além dos restos mortais, obviamente estão os espíritos, dos nossos irmãos desencarnados ainda em estado de perturbação (pois alguns deles sentem a ligação ainda muito forte pelos trajes carnais), revolta (pois alguns não aceitam o fato do desencarne) e ainda por cima teriam os zombeteiros. Portanto, os cemitérios seriam lugares muito movimentados no plano astral.

Mas sabemos que não é só no cemitério, pois as mesmas classes de espíritos estão por toda parte. E os cemitérios possuem uma atmosfera mais densa, juntando a tristeza, melancolia e o silêncio. Quando uma pessoa vai ao cemitério, o primeiro pensamento é de saudade, falta dos que já se foram com isso acaba conectando-se com o lado mais denso da calunga.

Existem aquelas pessoas que entram e saem dos cemitérios sem sentir nada. Outros sentem um desconforto considerável. Tal desconforto pode estar relacionado com a mediunidade ainda em desenvolvimento, que por sua vez torna uma pessoa desse tipo um alvo fácil de vampirizar. Existe alguns centros que aconselham as pessoas a evitar esses locais, por ainda faltar um controle mais apurado dessas vibrações.

Na visão Umbandista.

Para o umbandista, esclarecido, que no seu terreiro cultua ou tem o conhecimento do Pai Obaluaê e o Pai Omolu deveria encarar a ida ao campo santo como um ato religioso divino, pois ao entrar está pisando em solo sagrado, em mais um divino ponto de força da nossa Umbanda, assim como: o mar, a cachoeira, as matas, pedreiras, etc.
Além desses dois grandes Orixás temos, na calunga, nossos queridos Exus e Pombo Giras, e nossos Oguns Megê e Naruê entre outros guias.
Já imaginou se esses guardiões irão deixar você passar mal?
Pois essa é a grande hora de firmar a cabeça!

Mais Pai eu não sei o que é firmar a cabeça nem na gira imagina no cemitério!

Então vamos lá, aprender a firmar a cabeça. O firmar a cabeça que todos falam na Umbanda, é simplesmente você se conectar com você e a sua espiritualidade, assim pedindo para que eles não deixem chegar nada perto que venha te prejudicar ou interferir no seu campo vibratório. Você é filho de Umbanda e ali esta protegido pelos seus Orixás e guias, pronto, toda essa energia negativa vai embora. A Umbanda nos conecta com energias positivas e não negativas.
Negativo é o que criamos para nós mesmo e com isso somos atraídos pelo plano astral nessa vibração negativa. Lembrando que alguns trabalhos dentro do terreiro de Umbanda são permitidos e necessários chegar espíritos que precisam de auxílio, são nessas chegadas que, às vezes, vem um contexto maior de espíritos e ai vem o FIRMAR A CABEÇA.

Mas o tema hoje não é falar sobre firmar a cabeça, ficando para um próximo texto.

Então quando for a calunga pequena, já sabe, ali estará protegido, além dos Orixás regentes desse campo, temos nossos guardiões da direita e esquerda nos protegendo.

A mediunidade requer estudo e conhecimento, para isso temos que estar abertos a estudar e entender!

Axé
Pai Márcio

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